O Japão mata mais de mil baleias por ano. Isso porque a carne desse animal, historicamente, tem uma forte presença na indústria alimentícia japonesa. Felizmente o Brasil (mesmo com o seu passado de caça e consumo de baleias) tem hoje uma postura bem firme no sentido de preservar esses animais e sempre vota contra a caça, nas reuniões da Comissão Internacional Baleeira – CIB (International Whaling Commission).

Em 1998, juntamente com outros países dessa comissão, propôs a criação de um Santuário de Baleias do Atlântico Sul. Esse santuário é uma área protegida nesse oceano, onde a caça às baleias é proibida. Já existem dois santuários, um no Oceano Índico e outro no Oceano Antártico. O problema é que eles são temporários e devem ser reavaliados pela CIB. Além disso, o Japão desrespeita a área do Oceano Antártico, caçando baleias lá e alegando que é para "fins científicos". A criação do santuário do Atlântico Sul ajudaria a regulamentar melhor essa situação, pois dificultaria a movimentação dos navios baleeiros por essas águas e tornaria todos os países costeiros dessa região diretamente responsáveis pela defesa das baleias.

Infelizmente é necessário que 3/4 dos países membros votem favoravelmente a essa proposta, para que ela seja aceita. E o Japão, segundo denúncias do Greenpeace, vem jogando pesado pra que isso não se concretize, inclusive com compra de votos desses países.

Assim, o Greenpeace lançou uma campanha pela criação do santuário. Visite a página e assine a carta ao presidente Lula, pedindo uma atuação mais firme em sua atuação junto à CIB. A participação de todos nós é muito importante para tentarmos reverter o quadro atual, tão desfavorável a esses magníficos animais. Abaixo, o vídeo da campanha.

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