Conforme definição do sítio que está organizando o evento aqui no Brasil,
O Dia da Internet Segura (“Safer Internet Day”) é uma iniciativa anual da INSAFE, rede de organizações patrocinada pelo programa Safer Internet Plus, da Comissão Européia. O objetivo geral da rede e da data é promover o uso ético e seguro da Internet e outras tecnologias, por meio da difusão de informações, recursos e guias de boas práticas.
No ano passado participaram do evento 56 países. Neste ano, já existem 65 com atividades marcadas. Aqui no Brasil a organização coube à ServerNet Brasil, uma ONG bastante séria e envolvida há algum tempo com a questão de abusos na Internet, e ao Ministério Público Federal.
E essa é uma discussão não só necessária como urgente. Quando se fala em segurança no uso de computadores, a maioria das pessoa logo pensa em antivírus e firewall. Mas esquecem-se que um perigo muito maior encontra-se justamente na chamada engenharia social, que é justamente a "arte" de conseguir informações importantes a partir da enganação e exploração das pessoas.
Mas engana-se que a engenharia social é utilizada somente para obter senhas de acesso ou informações confidenciais de empresas. Essas técnicas já são utilizadas há algum tempo por criminosos para obter informações sobre suas vítimas, em especial, estupradores e pedófilos. E a Internet, com seu alcance e velocidade de divulgação de informações, é um prato cheio para essas pessoas atuarem não só na obtenção de informações como também na divulgação de seus "resultados".
Engana-se também quem pensa que bloquear determinados sítios (prática comum em alguns ambientes educacionais) consegue impedir esse tipo de prática. Existem diversas maneiras de contornar a maioria dos bloqueios e é literalmente impossível bloquear todo conteúdo potencialmente perigoso sem impedir o acesso a outros conteúdos que possam ser úteis. Portanto, a melhor forma de combater as ameaças digitais ainda é o bom e velho diálogo. Discutir com as pessoas os perigos às quais elas estão expostas e orientar crianças e adolescentes dos problemas que eles podem enfrentar é uma opção mais educativa e honesta.
Seguem abaixo dicas (algumas bem óbvias, mas nem por isso menos importantes) de como agir para ter um comportamento mais seguro na rede:
Alguns sítios de referência que você pode consultar sobre o assunto:
E, por fim, um vídeo interessante do Child Exploitation and Online Protection (CEOP) Centre, disponível no YouTube. Inclusive eles possuem um canal no YouTube com outros vídeos na mesma linha.
E você? Como colabora para manter a Internet mais segura e utilizável? Lembre-se que pequenas atitudes podem fazer uma grande diferença.