Como tem sido amplamente propagado pela Internet (e até fora dela), a empresa facebook está alterando os termos de uso do aplicativo WhatApp. A principal mudança é que, pelos novos termos, o compartilhamento de dados dos usuário desse aplicativo com outras empresas da facebook, que era algo que ainda não tinha sido considerado em toda a sua extensão, passa a ser obrigatório. Caso não concorde com isso, o usuário deve encerrar a sua conta do WhatsApp. Na prática, deveria ser sempre assim, ou seja, ou você aceita os termos ou não usa o serviço. Mas quem nunca clicou no botão "Eu aceito" sem ler os termos de uso e privacidade de algum serviço web, que taque o primeiro byte... 🙂
Cabe destacar que, atualmente, as aplicações da facebook (entre elas o WhatsApp) já são reconhecidas por serem gulosas em relação à quantidade de dados que capturam. E essa discussão sobre privacidade de dados é antiga (eu mesmo já escrevi, há alguns anos, sobre isso, aqui e aqui). Só que, dessa vez, talvez motivados por declarações de alguns "influenciadores digitais" e, tardiamente, pela imprensa especializada, muita gente começou a ficar incomodada (talvez tenha caído a ficha do que significa clicar nos "Eu aceito" da vida... talvez...). 🤔
Mas eu estou divagando (como sempre faço). O que interessa aqui é que observamos uma migração em massa para outros serviços de comunicação instantânea, especialmente o Telegram e o Signal. E a corrente migratória foi tão impressionante que a facebook acionou seus mecanismos de controle de danos: publicações de anúncios em mídia especializada e stories e adiamento da data limite para aceitação dos termos, do dia 8 de fevereiro para 15 de maio. Entretanto, que fique bem claro, sem nenhuma sinalização de alteração das novas políticas. Ou seja, é o bom e velho "empurrar o problema com a barriga", pois os termos vão continuar do mesmo jeito que estão.
E pra terminar esse prâmbulo, gostaria de indicar uma análise bastante detalhada dos novos termos de uso, produzida pelo Manual do Usuário, que vale muito a pena ler. Nesse meu artigo, estou focando somente no ponto que eu acho que tem sido menos discutido nas publicações que tenho visto por aí.
Agora, o que mais tem me incomodado em toda a discussão que surgiu, é que a falta de uma leitura mais atenta dos termos de uso tem gerado um entendimento equivocado da real dimensão do problema. Muito se tem falado, inclusive na mídia especializada, que, com as novas regras, as pessoas terão os dados do WhatsApp compartilhados com o facebook. E aí está a principal pegadinha, ao meu ver. O compartilhamento de dados não é com o serviço facebook, mas sim com a empresa facebook (e todas as outras sob seu guarda-chuva). Nos novos termos, na seção How We Work With Other Facebook Companies, está escrito o seguinte, em tradução livre (o original está aqui):
Como parte das Empresas do Facebook, o WhatsApp recebe informações de, e compartilha informações (veja aqui) com, as outras Empresas do Facebook. Podemos usar as informações que recebemos delas, e elas podem usar as informações que compartilhamos com elas, para ajudar a operar, oferecer, melhorar, compreender, personalizar, dar suporte e comercializar nossos Serviços e suas ofertas, incluindo os Produtos da Empresa do Facebook.
A coisa piora bem mais, porque, logo abaixo, temos esse trecho, na seção Assignment, Change Of Control, And Transfer:
No caso de estarmos envolvidos em uma fusão, aquisição, reestruturação, falência ou venda de todos ou alguns de nossos ativos, compartilharemos suas informações com as entidades sucessoras ou novos proprietários em conexão com a transação, de acordo com as leis de proteção de dados aplicáveis.
Ficou claro agora o tamanho da bagaceira? Basicamente o que escrito aí é que os dados do WhatsApp serão compartilhados não só com todas as atuais empresas pertencentes à facebook, como também a quaisquer outras empresas que a facebook incorpore. E mais, caso a facebook feche suas portas e/ou venda qualquer uma das suas empresas, os novos donos passam a ter, automaticamente, acesso aos seus dados. Ou seja, ao concordar com os novos termos de uso, você está entregando seus dados não só para as atuais empresas da facebook, mas também a qualquer outra empresa que seja incorporada ao grupo ou vendida para terceiros. Olha só o tamanho do cheque em branco que os usuários do WhatsApp estão assinando!
Eu já estava incomodado com o WhatsApp há um tempo. Não só pela coleta e cruzamento de dados, também pelo fato dele expor o meu número de telefone para todos os integrantes de qualquer grupo em que eu participar. Ou seja, entregamos de bandeja nossos telefones para qualquer pessoa que participe de grupos do WhatsApp (e é muito fácil extrair todos os números do grupo, quando se abre o aplicativo no navegador). Com isso, já estava ensaiando minha saída há um tempo e estava lá exclusivamente por conta do meu trabalho e contato com parte da minha família. Mas agora já deu. Conhecendo a absoluta falta de ética da facebook, não dá pra oferecer esse tipo de poder aos caras. Então, encerrarei minha conta lá no domingo, dia 7 de fevereiro. Sim, eu sei que eles prorrogaram o prazo de aceite dos termos para o dia 25 de maio. Mas pra que adiar algo que já está decidido? 🙂 (edição 08/02: claro que os envolvidos em alguns projetos que eu participo foram dar atenção ao meu aviso de saída somente ontem, então, pra evitar maiores problemas, prorroguei esse prazo até sexta, dia 12/02).
Obviamente, eu recomendo a todo mundo fazer o mesmo que eu e sair fora do WhatsApp. Inclusive porque existem diversas outras opções de comunicadores instantâneos (eu até aponto algumas aqui). E vários desses outros aplicativos dão um banho no WhatsApp em matéria de funcionalidades e recursos. Por exemplo, nenhum deles exige que você deixe o celular ligado para poder acessá-lo a partir de outros aparelhos (o que, convenhamos, é muito idiota).
Entretanto, como toda mudança, essa é uma decisão pessoal. Sei que existem pessoas que dependem do WhatsApp para diversos motivos, como contatos profissionais, por exemplo. Mas deixo um convite para façamos ao menos um pequeno esforço para avaliarmos essas nossas (muitas vezes supostas) dependências. Será que é impossível mudarmos nossas conexões profissionais para outras redes (que, inclusive, oferecem mais recursos?). E, principalmente, acho fundamental evitarmos negacionismos e falas do tipo "o facebook já sabe tudo sobre mim mesmo" ou "eu não tenho nada a esconder, então nem ligo". Inclusive porque sempre existe algo a mais para se saber sobre você - até mesmo porque estamos sempre mudando coisas em nossas vidas - e você sempre vai ter algo a esconder - por exemplo, você não fala sua senha de banco pra todo mundo, nem sai contando, para outras pessoas, segredos que são confiados a você. Então, antes de embarcar nas respostas fáceis, pense um pouco sobre como você efetivamente gerencia sua vida social e suas comunicações. Sempre dá pra gente rever e mudar velhos hábitos. 🙂
]]>Eu elenco aqui aplicativos e serviços que eu uso e gosto. Essa não é uma relação imparcial do universo de comunicadores instantâneos: deixei vários de fora e ela está bem longe de ser completa (tem uma lista com mais opções na Wikipedia). Por isso, caso você discorde do que eu apresento aqui, não tem problema! Se quiser, podemos até discutir o assunto. Comente lá no final do texto ou entre em contato comigo usando o formulário da página inicial. Quem sabe eu descubro mais algum comunicador que nem sabia que existia? 🙂
Eu adoro comunicadores instantâneos e os uso há muito tempo. E quando falo muito tempo eu quero dizer usar o IRC no Laboratório de Computação Científica da UFMG em 1994, antes mesmo da Internet comercial ter chegado ao Brasil. De lá pra cá, muita água passou embaixo da ponte. vários comunicadores surgiram, alguns morreram, outros evoluiram e outros continuaram praticamente do mesmo jeito. O WhatsApp está nesse último grupo, tendo recebido muito pouco carinho, desde que foi adquirido pela facebook. Afinal, pra que inovar se o seu produto é o mais usado? 🤑 E agora que as pessoas, insufladas por uma série de informações desencontradas, se deram conta de que os termos de uso do WhatsApp são abusivos (falo sobre isso nessa publicação), começou uma procura por outros comunicadores (na verdade, principalmente dois: Telegram e Signal).
Só que existem outras opções bem interessantes. Por isso, resolvi compartilhar aqui algumas dessas opções que eu uso atualmente, explicando brevemente cada uma delas e deixando links para vocês conhecerem melhor. Ah, um detalhe. Existe uma diferença entre a rede de comunicação e o cliente que acessa essa rede. Os programas que usamos são os clientes e esses acessam as redes. Existe alguma confusão aqui porque várias redes são acessáveis somente por seus clientes, como é o caso do WhatsApp, Telegram e Signal. Por isso, na listagem abaixo, tem horas que eu falo da rede e tem horas que eu falo do cliente.
Vamos começar com as famosonas. A característica comum entre elas é que, assim como o WhatsApp, são baseadas em um servidor centralizado, controlado exclusivamente por seus proprietários.
Talvez o nome mais famoso depois do WhatsApp, o Telegram é um aplicativo cheio de recursos e com várias vantagens do ponto de vista funcional. Eu gosto muito dele justamente por essas características e, atualmente, é o comunicador que eu mais uso. Cito algumas das suas funcionalidades:
O Signal está se tornando o novo queridinho dos migrantes do WhatsApp. Ficou conhecido há uns anos atrás por ser a indicação do Edward Snowden como o comunicador que ele usa, por sua segurança. E teve seu novo momento de fama ao ser recomendada, no início desse ano, pelo bilionário Elon Musk. Curiosamente, quando o Snowden indicou, pouca gente deu bola e tratou o aplicativo como "coisa de nerd", já a indicação do Musk, fez sua popularidade explodir, porque, claro, opiniões de bilionários são muito mais assertivas do que a de pessoas que trabalham há anos com computação. 🤔
Em matéria de funcionamento, o Signal utiliza a mesma lógica do WhatsApp e do Telegram, ou seja, um servidor centralizado acessível somente a partir do seu cliente próprio. O diferencial do Signal é que ele coleta o mínimo de dados possível dos seus usuário, garantindo uma melhor privacidade. Entretanto, apesar de ter conta lá, é uma rede que eu praticamente não uso. Na minha opinião, ele perde em funcionalidade para o Telegram e perde em segurança e privacidade para as outras opções que apresento abaixo. Ou seja, pro meu uso, fica meio no limbo.
E agora para as ilustres redes desconhecidas, mas, na minha opinião, muito mais inovadoras, versáteis e seguras. O grande diferencial dessas redes é que você pode instalar seu próprio servidor para cada uma delas (com exceção da última, a qual - !!!SPOILER!!! - nem precisa de servidor!!!). Isso pode representar um controle bem maior dos seus dados.
Diferente dos anteriores, o XMPP não é um comunicador, mas, sim, um protocolo de comunicação sobre o qual foram construídos vários serviços (como o Jabber) e aplicativos (como o facebook Messenger e o Google Talk, que virou Hangouts, agora é Google Chat e sabe-se lá Deus o que virá depois).
O interessante desse protocolo é que, por ele ser aberto, permite a criação não só de clientes (ou seja, aplicações) como também de servidores. Na prática, você pode instalar um servidor XMPP próprio e conversar com qualquer outra pessoa de qualquer outro servidor XMPP. Ou pode simplesmente instalar um cliente e usar qualquer um dos vários servidores já existentes. Essa página lista diversos clientes para essa rede. Para GNU/Linux, eu recomendo o Gajim (que é o que eu uso atualmente) e o Psi+ e para Android, o maravilhoso Conversations. Para o Windows eu não tenho a menor ideia de qual está melhor atualmente.
Quem quiser experimentar essa rede, pode usar um desses clientes e criar um usuário no servidor vilarejo.pro.br, que é aberto e gratuito.
A Matrix é uma rede relativamente nova, que veio com a proposta de ser distribuída e primar pela privacidade. Assim como no protocolo XMPP, também é possível instalar o seu próprio servidor Matrix, o que torna a sua comunicação ainda mais segura.
Uma característica bem interessante dessa rede é que é possível conectá-la a outras redes e mídias sociais, usando um recurso chamado bridge (literalmente, "ponte"). Dessa forma, a partir da Matrix, é possível conversar com pessoas que utilizem o IRC, o Telegram, o Signal e até algumas mídias sociais, como o Mastodon, o Instagram e o Twitter (entre várias outras).
Também existem diversos clientes para essa rede, tanto para desktop/notebooks quanto para dispositivos móveis. Eu uso, e recomendo, o Element, um aplicativo bonito e cheio de recursos que tem versões para todos os sistemas operacionais modernos.
Esse talvez seja o mais diferente e inovador de todos esses comunicadores. Não por ter criado algo novo, mas sim por se utilizar de um serviço que vem dos primórdios da Internet: o e-mail. Isso mesmo! Não existe uma "rede" Delta Chat. Ao contrário disso, ela se utiliza dos serviços de e-mail pra enviar e receber mensagens.
Isso abre um precedente sensacional, pois você pode, inclusive, conversar com pessoas que nem utilizem o Delta Chat. Quando você mandar uma mensagem pra essa pessoa, ela vai receber direto na sua caixa de correio e pode te responder a mensagem como se estivesse respondendo a um e-mail (e você vai receber o retorno no seu cliente Delta Chat.
E, pra minha sorte, o meu amigo e companheiro de explorações digitais, Sérgio F. Lima, escreveu um ótimo artigo sobre esse comunicador. Então nem preciso falar mais nada. Corre lá, porque vale a leitura. 🙂
Bom, é isso, espero ter ajudado a abrir seus horizontes em relação a opções de comunicador instantâneo. Eu recomendo que você experimente todos e veja qual é mais adequado para seu estilo de comunicação. Com certeza algum deles vai te agradar (ou, talvez, alguns). 🙂 E fique à vontade para comentar suas impressões. Ou, se quiser testar algum deles comigo, é só entrar em contato usando o formulário da página inicial e combinamos isso.
]]>Mais de um mês depois, finalmente consegui me organizar para falar um pouco sobre o LaKademy 2018. Esse evento, que é o encontro latino-americano dos desenvolvedores e contribuidores da comunidade KDE, aconteceu esse ano em Florianópolis, do dia 11 ao dia 14 de outubro. Mais detalhes sobre o evento podem ser encontrados nessa bela matéria, publicada no sítio web da comunidade KDE Brasil.!
Essa foi minha terceira participação e, como nas edições anteriores, meu foco foi na organização, planejamento e execução de tarefas relacionadas à tradução de softwares e documentação. Detalhes mais adiante nesse artigo.
O trabalho, como sempre, foi árduo. Chegávamos ao local do evento por volta das 8:30h da manhã e nunca saíamos antes das 18h. Entretanto, a energia do LaKademy é tão boa que nem sentíamos as horas passando. E é sempre um prazer enorme poder reencontrar os amigos antigos da KDE, bem como fazer novas amizades.
E por falar em novas amizades esse ano foi bem especial. Além de contarmos com a maior participação de pessoas até hoje em um LaKademy (23 pessoas!), tivemos, dentre essas a presença da professora Karina Mocheti, que levou seis dos seus alunos (Carlos Henrique, Edoarda, Fernando, Hugo, Lucas e Luan) de Ciência da Computação da Universidade Federal Fluminense de Niterói. O objetivo deles era trabalhar as aplicações do pacote KDE Edu. E, de cara, já foram pra cima do GCompris, Kalzium, Rocs e Kturtle. Nossa esperança é que eles continuem atuando nesses e em outros softwares da KDE. Aliás, entre os frutos desse LaKademy temos a correção de um bug antigo e chato do script que baixa/atualiza os arquivos de tradução das aplicações KDE. A codificação de caracteres estava errada e mostrava símbolos no local dos acentos. Esse erro foi corrigido pela Edoarda (que já mostrou pra essa comunidade a que veio) e já está disponível no repositório (é a versão 5.1).
Fizemos também a tradicional reunião de promo, onde discutimos formas de atuação da comunidade para os próximos meses. Uma discussão que ocupou grande parte de nossa reunião foi a priorização de uma comunicação não violenta em nossos canais de comunicação. Não só praticar essa comunicação como estimular as outras pessoas a adotarem esse tipo de abordagem. Estamos também com a proposta de tentarmos participar mais ativamente de eventos no próximo ano, para divulgar mais a nossa comunidades e nossas aplicações. E claro que rolou a não menos tradicional foto do grupo, que ficou muito linda com as camisetas desse ano. 😉
Por fim, por uma feliz coincidência, o aniversário da KDE coincidiu com o último dia do evento. Com isso tivemos comemoração com direito a bolo e refrigerante (e mais uma foto). 😀
E as traduções? Como ficam?
Nesse ano conseguimos avançar um pouco mais em relação a uma melhor forma de trabalharmos o fluxo de traduções. Explicando de forma bem breve, atualmente um grupo de tradutores possui privilégio de desenvolvedor na infraestrutura da KDE e consegue baixar e enviar as traduções diretamente para o Subversion que versiona esses arquivos. Estamos então com a proposta de criar a figura do “tradutor iniciante”, que seria alguém interessado em traduzir, mas que não tenha esses privilégios. Essa pessoa faria as traduções e as enviaria para algum dos tradutores veteranos fazerem a atualização do Subversion. Caso essa pessoa tenha interesse em se tornar um membro participativo da comunidade (e esteja efetivamente contribuindo), após algum tempo ela receberia os privilégios de desenvolvedor e poderia enviar, ela mesma, as traduções.
Além dessa proposta de fluxo, também criamos um grupo no Phabricator para podermos organizar melhor os nossos trabalhos. Nesse grupo ficarão registradas as atividades em andamento, as atrasadas e as futuras, para que possamos melhor nos organizar em nossos trabalhos. Vamos estimular também a abertura de bugs para erros de tradução encontrados pelos usuários. Atualmente temos pelo menos uma pessoa que abre esses bugs regularmente e tem funcionado muito bem.
Por fim, estamos atualizando toda a documentação do site da KDE Brasil para melhorar o suporte a tradução e também a novos contribuidores. A Camila e a Bianca trabalharam duro no LaKademy em cima disso.
Agora é seguir em frente com a comunidade. E viva a KDE!
]]>Mas graças ao amigo PedroArthur (vulgo JEdi), resolvi o problema. Ele descobriu que existe um bug do KRunner com o histórico do Firefox. A Debian empacota o Firefox ESR e o KRunner espera a API das versões mais novas. Esse bug também se aplica ao lançador de aplicativos. Com isso, existem duas soluções possíveis: atualizar o Firefox manualmente para uma versão mais nova ou mudar as configurações do KRunner e do lançador. Optei pela segunda, porque me daria menos trabalho (e eu posso muito bem viver sem incluir meus favoritos na pesquisa por aplicações).
É bem simples alterar as configurações (e elas devem ser alteradas em ambos os aplicativos). Para alterar a do KRunner, aperte Alt+F2 para ativá-lo e clique no botão de preferências, que é aquele que aparece à esquerda de onde se digitam os comandos. Na tela que se abre, procure por “Favoritos – Localiza e abre favoritos” e desmarque essa opção. A figura abaixo indica o botão de preferências na tela do KRunner.
Para o lançador de aplicativos, clique no ícone do lançador com o botão direito e selecione a opção “Configurações de Lançador de aplicativos…”. Na tela que se abre, desmarque a opção “Expandir a pesquisa nos favoritos, arquivos e e-mails”. O local dessa opção, nas preferências do lançador, está indicado abaixo.
Feito isso, o problema está resolvido e já posso usar meu KRunner normalmente. 🙂
]]>Pois é, já saiu o anúncio para a Season of KDE de 2018 e tem umas novidades interessantes esse ano, entre elas a possibilidade de projetos de integração aplicações KDE em outros ambientes desktop e vice-versa.
Maiores informações na publicação disponível no sítio da comunidade KDE-Brasil.
Anunciada a Season of KDE 2018 | KDE Brasil
]]>O KDE Student Programs tem o prazer de anunciar a 2018 Season of KDE para todas as pessoas que queiram participar na mentoria de projetos que melhorem a KDE de alguma maneira.
Todo ano, desde 2013, o KDE Student Programs realiza a Season of KDE como um programa similar, mas não exatamente igual, ao Google Summer of…
Kenji Kawai – Cinema Symphony – Ghost In The Shell OST
by Ninoslav Novic on YouTube
Bom, se antes estava na expectativa de como seria o evento, nesse momento eu só tenho satisfação. Foram quatro dias de trabalho intenso, mas que valeram a pena. O evento foi muito produtivo e tudo funcionou dentro do esperado.
Um feriado prolongado inteiro trabalhando, enfurnado em uma sala do CEFET… E sem ganhar nada por isso… É assim que o software livre funciona, meu amigo. Ou você acha que ele dá em árvore? 😉
Como na edição anterior, foquei na parte de tradução e de promo. E nesse ano demos um salto importante em ambas as áreas. Em relação à tradução, desde o ano passado estávamos com a ideia de adotarmos o Vocabulário Padrão (VP) como referência para nossas traduções, bem como migrar sua página para dentro da infra da KDE. E acabamos decidindo migrá-lo para o Drupal, que é o CMS utilizado pela KDE para a hospedagem das suas páginas. Mas tínhamos um desafio que era o de transportar todos os vocábulos já cadastrados no VP para o Drupal, caso contrário teríamos que digitar tudo novamente. Pra se ter uma ideia do tamanho desse problema, são mais de 15.600 (!!!) vocábulos atualmente… Mas depois de muito bater cabeça com testes de módulos para o Drupal (e uma atenção primorosa da equipe técnica responsável por esse CMS na KDE), conseguimos finalmente colocar o VP no ar. Ainda estou trabalhando em alguns detalhes relativos à sua visualização e formas de interação, mas o resultado atual já pode ser visto aqui.
O novo Vocabulário Padrão em seu estágio inicial de configuração.
E aproveitando que estávamos mexendo nos módulos para colocar o VP no ar, resolvi dar uma geral na parte digital da KDE Brasil. Em primeiro lugar, junto com o Filipe Saraiva, reativamos o agregador de blogs da nossa comunidade. Antigamente esse agregador funcionava à parte em um Planet, mas ele foi desativado. E uma vez que era a partir dele que as mídias sociais da KDE Brasil era alimentadas, isso virou um problema. Com isso, resolvemos reativar o agregador, mas, dessa vez, também dentro do Drupal da KDE Brasil. E agora isso também está funcionando. Dessa forma, é possível acompanhar, em um único lugar, toda a publicação em português de quem contribui com a KDE.
Em segundo lugar, resolvemos pensar o sítio web como um todo. Pra isso estou trabalhando na reestruturação dos menus e estamos produzindo novos conteúdos e adequando os antigos para essa nova estrutura. Então, em breve (eu espero) o nosso sítio terá novas informações e uma nova estrutura. E com a entrada da Ângela Cunha, que trabalha com design, e do Farid Abdelnour, que está envolvido diretamente no desenvolvimento do Kdenlive, e também tem experiência com a parte gráfica, quem sabe não temos também uma alteração mais significativa em nosso visual? 😉
Por fim, trabalhei junto à Aracele, Bianca e Camila na revisão tradução para o inglês do sítio do LaKademy. Agora só falta conseguirmos uma alma caridosa pra fazer a tradução pro espanhol. 🙂
Foram tiradas muitas fotos ao longo do evento. Então, quem quiser ter uma ideia de como funcionavam nossos trabalhos, é só acessar a galeria de fotos do LaKademy 2017 no Flickr. Rolou até um GIF animado amador… 😉
E claro que também tivemos a tradicional foto oficial do evento:
Agora é nos prepararmos pra trabalhar bastante, implementando tudo o que foi planejado. E já pensarmos no próximo LaKademy!
]]>Dessa forma é possível utilizá-lo em qualquer computador.
mkdir ~/bin
<code class="inline-code">ln -s Telegram/Telegram telegram
Estamos aqui no Campus I do CEFET-MG para mais um encontro de muito trabalho, mas também muito prazer, Novamente estarei trabalhando na parte de tradução e promoção e vou tentar puxar alguma coisa de ambiente desktop aqui. Vamos ver no que dá.
Infelizmente o primeiro dia do evento coincidiu com o dia da greve geral, o que nos deixou incomodados. Mas a logística pra trazer pessoas de vários lugares do Brasil e as limitações orçamentárias tornariam inviáveis qualquer alteração na programação do evento, que já estava planejado desde o final do ano passado. Mas estamos aqui com nossos adesivos e nossa solidariedade ao movimento!
E vamos que vamos!
]]>Mas é relativamente simples resolver o problema. Basta baixar a versão SOLARIS/ OUTROS (jar) do instalador, disponível na mesma página de download. Após baixar o arquivo, execute-o com o comando:
<code class="inline-code">java -jar IRPF2017v1.1.jar
Ao final dos procedimentos, o programa estará instalado. Entretanto, ele não instala as entradas no menu do sistema. Por isso, você tem que abri-lo indo até o diretório de instalação (por padrão ~/ProgramasRFB/IRPF2017) e digitando o comando:
<code class="inline-code">java -jar irpf.jar
(ou você pode adicioná-lo manualmente ao menu também). 😉
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